domingo, 11 de abril de 2010

III- OS FATOS ATUAIS, INTERPRETAÇÃO E DÚVIDAS QUE PERSISTEM (Continuação)

     III- OS FATOS ATUAIS, INTERPRETAÇÃO E DÚVIDAS QUE PERSISTEM (Continuação).

     4 - Caso Gorman - às 9 horas da note de 01º de Outubro de 1.948, o piloto George Gorman pilotava um P-51 sobre o aeroporto de Fargo. Já em contato com a torre, pedindo pouso, Gorman avistou uma estranha bolade fogo cruzando bem abaixo de seu avião.
     Voava ele a 4.500 pés e a torre informou que, na sua frente, para pouso, havia um pequeno avião de turismo. Do ar, Gorman pôde ver contra a iluminação de um campo de futebol embaixo a silhueta do aviãozinho e viu também, em certa ocasião, também contra a iluminação do campo, a estranha bola verde. Era curioso, mas não chegou a distinguir forma nenhuma nítida na luz verde assinalada.
     Parecia, pura e simplesmente, uma bola de fogo verde.
     Na torre, o controlador L. D. Jansen, com possante binóculo, acompanhava a bola verde. Do relato de Gorman, extraído do livro de Donald Keyhoe - "The flyinf saucers are real" - consta o seguinte:
     -"Quando aproximei-me - depôs mais tarde perante o pessoal do "Projeto Disco" - a luz, que a princípio parecia piscar, tornou-se firme e ganhou altura numa curva fechada para a esquerda. Era de um branco muito alvo e completamente redondo. Mergulhei mas não consegui alcançá-la. Minha velocidade era de cerca de 600 km/h. Quando tentei acompanhar a luz, numa cruva, desfaleci temporariamente, devido à excessiva velocidade. Logo depois de recuperar a visão, fiz uma curva fechada e tentei interceptá-la. Estávamos nessa ocasião já a 7.000 pés. Subitamente a luz fez uma curva fechada para a direita e encaminhamo-nos um na direção do outro. Quando estávamos na iminência de colidir perdi a calma e mergulhei, passando a luz um pouco acima de meu avião. Então, fiz desesperados esforços para alcançá-la, desta vez disposto a abalroá-la, já que aparentemente nada de sólido parecia haver na luz, capaz de oferecer perigo. Se meu avião, de qualquer modo, sofresse algo ou pegasse fogo, jogar-me-ia de pára-quedas. Apesra da rápida subida do P-51 a luz ainda se distanciava. A 14.000 pés meu avião voava a plena velocidade e continuei subindo. A 17.000 pés, aproximadamente, a bola fez uma curva e desapareceu, voando rumo N.E.. Na caçada não observei nem ruído, nem odor, nem esteira de chama".

     5 - Caso New Jersey - Em 1.949 e 1.950 o caso de New Jersey alarmou novamente os meios oficiais americanos.
     Na manhã do dia 10, cerca de 11:10 horas, um aluno do curso de radar fazia uma demonstração para autoridades e na ocasião estava demonstrando o funcionamento automático do radar, isto é, o aparelho é dirigido para um objetivo e passar a seguí-lo automaticamente.
     Esclareça-se que o tal aluno fora escolhido porque era o melhor de sua classe. Em certo momento, o aluno operava o radar dirigindo-se para o certo objetivo que voava a baixa altura, cerca de 10 quilômetros a S.E. da estação e comandou para "automático", mas, com surpresa de todos, o radar não conseguiu acompanhar o objetivo automaticamente. O aluno, muito embaraçado, explicou: -"O objetivo está voando com velocidade excessiva para o aparelho, o que significa que vôa mais  veloz que um avião a jato".
     O espanto foi geral. O objetivo manteve-se no escopo do radar por 3 minutos ainda e não foi possível seguí-lo automaticamente. Finalmente saiu do escopo, deixando todos estarrecidos.
     Vinte e cinco minutos mais tarde o piloto de um avião de treinamento, a jato, conduzindo como passageiros um Major da Força Aérea e voando a 20.000 pés sobre Point Pleasant, N.J., avistou muito abaixo de seu avião uma aeronave em forma de disco, cor prata-fôsca.
     Disse que o objeto media de 30 a 50 pés de diâmetro e descia na direção de Sandy Hook. O piloto inclinou o avião e começou a perseguir aquela aeronave. Nessa hora, o disco parou de descer, como que parou por instantes, depois seguiu em grande velocidade para o sul, fez uma curva e desapareceu rumo ao mar.
     Às 15:15 horas foi recebido na estação de radar um chamado para que fosse detectada uma aeronave, em grande altitude que no momento achava-se onde desaparecera a primeira aeronave, a tal que voava mais rápido que o jato. O operador detectou-a e informou que se achava a 93.000 pés de altitude.
     Na manhã seguinte dois radares captaram outra aeronave que não pôde ser seguida automaticamente. Subia, voava horizontalmente, descia, tornava a subir. Quando subia o fazia quase verticalmente.
     Um oficial que trabalhou no "Projeto Disco" ficou tão impressionado com o fato que escreveu: -"Até àquele ponto eu havia executado o trabalho que me fôra designado e prestava pouca atenção aos "Discos Voadores". Mas o que ocorreu em New Jersey fascinou-me. O que quer que tivesse acontecido ali, era, sem dúvida, ,muito mais que as histórias sobre discos que havia lido nos jornais".
     Esse oficial era o Capitão Edward Ruppelt, da Força Aérea Americana.
     Acrescenta ele que prometeu a si mesmo desvendar esse mistério de New Jersey, custasse o que custasse, mas acaba confessando que não conseguiu fazê-lo.