segunda-feira, 12 de abril de 2010

MAJOR MAGALHÃES MOTA

     MAJOR MAGALHÃES MOTA.

     Uma vez que o Tenente Hernani terminou a parte dele vou completar a minha. Uma vez que o Tenente Hernani foi para a torre de controle eu continuei junto à porta do hangar e observei a chegada de um segundo objetivo.
     Ele veio velozmente na direção nordeste e parou junto do outro rapidamente. Só levou três segundos, numa velocidade enorme que ele trazia até ficar parado e continuou a mover-se em torno do outro que continuava parado.
     Neste momento um dos discos tomou novamente a direção leste-oeste e nesse momento eu cronometrei oito segundos, na primeira vez que ele foi de 80º de altura a 30º e no regresso cronometrei 10 segundos. O tempo que ele levou de parado a atingir aquela altura, que para mim era de 40 a 50.000 pés a velocidade máxima, foi de dois a três segundos e a descida no mesmo tempo.
     Como a altura que eu calculei por hábito fosse de de 40 a 50.000 pés ele deve ter atingido uma velocidade maxima variando entre sete e oito mil milhas por hora, se eu não errei o cálculo da altura, o que é possível. Se eu tivesse errado pelo dobro, ele teria uma velocidade pela metade; e se tivesse errado pela metade, ele teria uma velocidade dobrada.
     É difícil a gente errar pelo dobro ou pela metade uma observação de altura pelo hábito, que nós temos, de observar. O diâmetro aparente sendo visto um avião Meteor vindo a 40 e 50.000 pés frequentemente eu calculo de três a quatro vezes de envergadura de um Meteor, que é de 10 metros e setenta, ou seja, o diâmetro devia ser entre 30 a 40 metros, nitidamente visto, com todos os detalhes.
     O halo que o tenente Hernani citou, eu verifiquei na mesma situação. Parado, ele diminuía sensivelmente; andando, ele crescia, crescia uniformemente em torno do móvel, do objeto. Além do mais, o objeto quando parado fazia este movimento. Quando no horizonte, eu via um círculo. Nessa posição eu não tinha observado as formas até que o Tenente Hernani me chamou a atenção. Eu vi através de um binóculo menor do que o Tenente Hernani tinha, porém eu via com bastante nitidez as formas. Ele me parecia na parte superior uma cúpula e na parte inferior duas ou três protuberâncias que eu não posso explicar direito o que seja.
     De qualquer forma as fotografias do O CRUZEIRO confirmam, perfeitamente, a minha observação. Continuando a observação junto à porta do hangar, surgiu a hipótese da psicose coletiva de que todos falam. Para evitar este caso, o hangar de Porto Alefre tem duas portas, uma distante da outra cerca de 60 metros de um lado do edifício a outro lado do edifício.
     Eu fui ao outro lado do edifício e havia alguns sargentos, vários soldados e civis, que nesse momento, lá viam os dois discos ou os dois objetos parados sobre a base. e eu perguntei o que eles estavam vendo. Eles disseram: Major, há um parado e outro deslocando na direção oeste-leste, lentamente. eu vim até o outro lado do edifício e fiz a mesma pergunta: a resposta foi idêntica, como um não tinha contado, um grupo não tinha contato com o outro grupo eu fui obrigago a eliminar a hipótese de psicose,