domingo, 11 de abril de 2010

IV- CONCLUSÃO (Continuação)

     IV - CONCLUSÃO (Continuação).

     É comum ouvirmos explicações que procuram ajustar os fatos conhecidos a simples fenômenos metereológicos ou histeria coletiva.
     Certa vez, em declarações públicas, dois astrônomos de Chicago afirmaram que os discos poderiam ser meteoros. Na mesma ocasião o Doutor Gurar Kiemper, Diretor do Observatório da Universidade de Chicago, nega categoricamente que os fenômenos observados pudessem ser resultados de meteoros, e apoiado pelo Diretor do Observatório de Northwestern, que tem a mesma opinião.
     Quanto à possibilidade de histeria coletiva, grande número de autoridades no assunto, entre elas o Doutor Harry Steckel, psiquiatra da Administração de Veteranos, se tem pronunciado negando que os fatos possam ser explicados dessa forma. Essa explicação está tão desmoralizada que apenas é usada, uma vez ou outra, pelos poucos informados.
     A respeito de discos, há sempre lugar para tudo. Houve até quem imaginasse que o mundo estivesse sendo vítima de uma brutal investigação, nunca se chegou a insinuar partindo de onde. Parece-nos que, nesse caso, o segredo da burla deveria estar fechado na mão de um reduzido número de poucos obstinados farsantes que viviam, desde os tempos bíblicos, de geração em geração, mistificando o mundo. Para que o segredo fosse mantido realmente muito  pequeno e, neste ccaso, se algum dia se chegar a estarrecedora conclusão, Churchill "em qualquer parte não sei de onde", comentaria, certamente:
     -"By God, nunca tantos, em tantos países, por tão longo tempo, foram ludibriados por tão poucos".
     Infelizmente, para nós da Aviação, há certos pontos a respeito de discos, em que parece não haver dúvidas. Um deles é que, certamente, voam. Daí a responsabilidade das investigações sobre discos irem, invariavelmente, para às mãos da Força Aérea.
     Isso é terrível e o pessoal do "Blue Book" queixa-se amargamente de receber acusações violentas. Acusam-nos no próprio país de estar ocultando a solução do maior problema do homem moderno e da Rússia recebeu acusações de que são "uns mistificadores preparando um cenário para a guerra fria". Tacham-nos de ingênuos e ignorantes, fantoches manipulados por poderosas e ocultas forças do Pentágono.
     É realmente de desesperar. A impressão que têm eles é que trabalham num gigantesco jogo de armar. A cada peça que ajustam no lugar, mais duas são acrescentadas à pilha de enigmas.
     Certa vez, um deles, desesperado, explodiu: "Por que diabo essas coisas não nadam, para podermos entregá-las à Marinha?"
     Outra ocasião, foi recebido de Virgínia um relatório acerca de um monstro de metal que esguichou um gás sobre alguns garotos. Na mesma hora o telefone "longa distância" soava: -Então, já que receberam o relatório, a que horas partiram os investigadores? Que esperam?
     -Diga-me, por favor, esse monstro que anda por aí tem disco?
     -Bem, fala-se aqui que foram vistas umas luzes descendo perto, mas, na verdade não se localizou nada.
     -Digam-me, por favor, esse tal monstro anda ou voa?
     -Segundo corre aqui em Virgínia o monstro anda pelo mato.
     -Ah, isso é diferente. Se ele anda, o problema é do Exército. Mas, se ele começar a voar, telefone-me outra vez, por favor.
     O fato indiscutível é que os discos têm preocupado o mundo inteiro, sobretudo após a Segunda Guerra Mundial. Mais recentemente, com o que dizem ser tentativas de contato da parte dos discos, passou a aparecer nova classe de gente, esta preocupada com a recepção amistosa dos estranhos seres.
     O Marechal Dowding, inglês, chega mesmo a recomendar certas precauções no caso de aparições mais realistas de discos: -"Não se deve intentar, de nenhum modo, a utilização de armas de fogo contra os discos. Uma loucura assim poderia transformar uma curiosidade neutra em hostiliade ativa. Devemos levar em conta que esses seres, chegados através do espaço, devem ter os meios de fazer-nos lamentar que os obriguemos a defender-se".
     No congresso da Federação Astronáutica Internacional foram emitidas recomendações idênticas.
     O Professor Buch Anderson, de Copenhague, resumiu a opinião de seus colegas da seguinte maneira:
     -"Na história da humanidade, pela primeira vez, existe a possibilidade de se estabelecer uma comunicação inteligente no terreno físico entre a Terra e outros planetas. Seríamos culpados de uma loucura extrema se fizéssemos algo que perturbasse um contato que poderia trazer-nos bênçãos nunca imaginadas por uma humanidade desolada".
     Na França, uma instituição oficial, a Comissão de Festejos e Propaganda, já tratou oficialmente do assunto e seu Presidente, Mr. Raynard Rodel, já estudou até um programa de recepção à primeira tripulação interplanetárias que pousar na França.
     Vamos agora apresentar conclusões intgeressantes que colhemos em três fontes diversas.