domingo, 11 de abril de 2010

III- OS FATOS ATUAIS, INTERPRETAÇÃO E DÚVIDAS QUE PERSISTEM (Continuação)

     III- OS FATOS ATUAIS, INTERPRETAÇÃO E DÚVIDAS QUE PERSISTEM (Continuação).

     6 - Caso de Washington - Tudo começou cerca de 9 horas da noite de 19 de Julho de 1.952. O centro de controle do tráfego do Aeroporto Nacional de Washington observou estranhos sinais no radar.
     O que se assinalou parecia ter o tamanho e forma de aviões que circularam sobre a região de Washington e de repente desapareceram em tremenda velocidade. Houve certa ocasião em que as estranhas aeronaves foram captadas simultaneamente pelos radadres de 3 bases que fazem parte de  um sistema seguro de rede de comunicações. Tratava-se do Aeroporto Nacional e das Bases Belling e Andrews.
     Houve um momento em que os 3 postos de radar captaram simultaneamente o que lhes pareceu ser uma única coisa - seja lá o que for. O Aeroporto Nacional alertou os aviões comerciais e pediu-les que ficassem atentos. Às 03:15 horas da madrugada um avião da "Capital Airlines" que efetuava o vôo 307 informou ter visto luzes entre Washington e Martinsburg, zona essa em que os radares haviam assinalado.
     O piloto desse avião descreveu, posteriormente, o que havia visto. Disse ele que as luzes pareciam, às vezes, parar e depois deslocavam-se, ganhando ou perdendo altura. Esse piloto, comandante do avião tinha 17 anos de experiência de vôo.
     Pouco depois dessa hora outro avião, este da "Capital National" informou que uma luz o havia seguido até 4 milhas do aeroporto.
     Então, recapitulando, houve captação simultânea por 3 estações de radar e as estranhas coisas captadas foram também vistas por duas tripulações comerciais.
     Os jornais do mundo inteiro abriram suas páginas com manchetes, tal a celeuma que provocou, talvez pelo fato de se ter passado sobre Washington.

     7 - Caso de Black Hills - Para finalizar a enumeração de casos extremamente curiosos, vamos citar o que se passou na Dakota do Sul, em Agosto de 1.953. Vamos reproduzir a versão de um próprio componente da equipe do "Projeto Disco", o Capitão Edward Ruppelt que fez parte do "Projeto" de 1.951 a 1.953.
     -"Em 12 de Agosto de 1.953, uma mulher do Corpo de Observadores Terrestres de Black Hills, da Dakota do Sul, informou haver avistado uma luz pairando no céu, a Leste de sua posição. Dois operadores de uma estação de radar partiram imediatamente para o local a fim de observarem pessoalmente de que se tratava. A mulher ainda se achava no telefone, quando os observadores se puseram á caminho. Enquanto perscrutando o céu, a mulher informou: -"A coisa está começando a se deslocar para cima de Rapid City". Ao mesmo tempo, os dois operadores de radar verificaram que a luz começava a se movimentar. Voltaram a sua estação para captá-la e a mulher informou agora que o objeto está voltando a posição inicial. O radar detectou-a naquele local.
     "Nessa ocasião, no ar, um F-84 foi dirigido para o objetivo. O piloto do caça a jato avistou a luz e comepçou a viar atrás dela. O objeto rumou para o norte com o jato atrás, e os operadores de radar observaram a perseguição nos escopos de seu radar. O U.F.O. (Unitedentified Flying Objects) manteve-se a frente do caça e pareceu aumentar a velocidade quando mesmo aumentou a sua. Depois de perseguir o U.F.O. por 120 milhas, o piloto verificou que seu combustível estava no fim e teve permissão para pousar. Quando o jato fez a curva para regressar, o U.F.O. imitou-o e seguiu-o na viagem de volta.
     "Depois que o primeiro jato pousou, decolou outro F-84 para retomar a investigação. Foi-lhe comunicado a posição do objeto e seu piloto viu-o por cima de sua cabeça. Subiu 20.000 pés, informou que estava no mesmo nível da luz e mais uma vez, o objeto rumou para o norte, com o jato no seu encalço. Novamente a perseguição foi detectada e acompanhada pelo radar de terra, em cujo escopo se viam claramente o avião e o estranho objeto.
     "Na segunda perseguição, o piloto efetuou um certo número de testes para anular alguns dos fenômenos comuns que têm sido tomados, por engano, como "Discos Voadores". Apagou todas as luzes de bordo, inclusive do painel de instrumentos e efetuou um giro, para certificar-se de que não estava perseguindo o reflexo da cobertura de sua nacele.
     "Observou cuidadosamente o objeto com relação as estrelas e jurou que ele se deslocava em relação a elas, procurando assim eliminar a possibilidade de estar perseguindo um planeta ou uma estrela. Finalmente, quando lhe pareceu estava suficientemente perto e com o objeto na linha de mora de suas armas, ligou os visores de tiro pelo radar. Esse tipo de avião possui no painel de instrumentos uma luz que se acende o "lock-on" ao contato com o objetivo pelos visores do radar. A luz ascendeu.
     "O segundo caça a jato perseguiu a luz por 160 milhas para o norte, antes de regressar à base. Desta vez, porém, o U.F.O. continuou seu vôo para o norte.
     "O Centro de Filtragem do Corpo de Observadores Terrestres instalado à frente foi alertado e os observadores dali informaram que uma luz passou rumo ao norte, deslocando-se em grande velocidade.
     "Foi uma ocorrência de aturdir. Houve detecções visuais simultâneas de dois lugares na terra ligados por telefone; detecções simultâneas da terra e pelo radar; detecções simultâneas, visuais do jato e de terra; houve uma perseguição em que o U.F.O. venceu o jato em velocidade, uma inversão de rumo, uma segunda detecção visual pelo piloto do jato, confirmada pelo radar de terra, houve um "lock-on" do radar de tiro do avião e, finalmente, uma detecção de terra a centenas de milhas de distância.
     "Que era o objeto? Durante dois anos, de 1.951 a 1.953, voei 200.000 milhas, conferenciei com dezenas de cientistas americanos dos mais notáveis e tomei contato com uma coleção exótica de "birutas" de olhos esbugalhados, andei me atolando nos pântanos da Flórida, saí da cama às 3 da madrugada para atender a telefonemas transatlânticos, analisei dezenas e dezenas de vezes um curto filme de cinema tirado por um amador, tudo isso num desesperado esforço para responder a esta e outras questões idênticas".
     Esse é o sétimo e úlltimo caso que hulguei interessante relatar neste momento, na versão original do próprio pessoal do "Projeto Disco".