sábado, 10 de abril de 2010

II- OS DISCOS NO PASSADO

     II - OS DISCOS NO PASSADO.

     O desnorteante enigma dos "Discos Voadores" preocupa a humanidade há séculos. Se andarmos ao arrepio do tempo, poderemos encontrar gente vendo disco séculos antes de Cristo.
     E testemunhos de gente absolutamente insuspeita. O nome do que nós chamamos em português "disco" é que apresenta variedade de vocábulos. Isso não surpeende - ainda hoje continua havendo uma gama de vocábulos para designá-los. Os povos de língua inglesa os chamam de "flyin saucers", pires voadores. Os franceses os chamam de "soucoupes volantes". É quase certo que no Paquistão os chamam de outro modo.
     Ezequiel, no sexto século antes de Cristo, em Tell Abib, nas margens do Rio Chobar, os chamava de "rodas". No "Livro de Ezequiel" podem-se ver as referências às "rodas" no céu, e esse livro, é bom reter, era considerado sagrado pelos judeus e a Igreja inscreveu-o no "cânon" dos livros inspirados. Ezequiel refere-se mais de uma vez ao aparecimento de quatro "rodas" ou discos como os chamamos.
     É curioso que ainda hoje algumas vezes apareçam eles com esse número, como os que pousaram em Tapes, no Rio Grande do Sul, cerca de meia-noite, na noite de vinte e nove para trinta de Outubro deste ano, de acordo com o relato minucioso que se encontra no jornal "Hoje" de treze de Novembro de 1.954, com ilustração esboçada pelo desenhista Delmar, segundo a descrição feita pelo Senhor Flávio Rabelo, que os viu pessoalmente.
     Ezequiel, segundo afirma, sem o brilho do estilo de Isaías, descreveu o que viu com clareza e originalidade. pena que esse notável profeta, um dos quatro grandes do Velho testamento, com suas visões, tivesse provocado a ira de um príncipe judeu intolerante e que o mandou matar.
     Pires, pratos, discos ou rodas, isso pouco importa. O que importa é o que esses vocábulos nomeiam. Qualquer deles sugere determinado objeto voador redondo e achatado, isso que hoje o mundo contempla e luta para explicar.
     Segundo relato de Donaldo Keyhoe, publicado no jornal "Sunday Dispatch", reproduzido no "Diário Popular" de 11 de Outubro de 1.950 (Lisboa), afirma esse antigo chefe do Serviço de Informações do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, que, consultando extratos de publicações científicas e documentos oficiais, verificou que em 1.762 já se assinalavam aparecimentos de "Discos Voadores".
     Posteriormente, com o desenvolvimento crescente da imprensa, os relatos foram aparecendo com mais frequência e minúcias de descrição.
     Em 1.837, os discos alcançaram o Texas sobrevoando Benham, no verão desse ano. "Os fazendeiros, apavorados, atiravam-se no interior de suas carroças" - segundo relatos da época.
     Logo no outro dia do alarma de benham, outra aeronave alarmou Kansas sobrevoando o Fort Scott. Os soldados, apavorados, debandavam de suas formações quando a estranha aeronave passava relampejando sobre suas cabeças.
     Se nos dermos ao trabalho de folhear o jornal "Daily News", de Denison, de 25 de Janeiro de 1.878, lá veremos - "Pelo Senhor John Martin, fazendeiro que mora cerca de seis milhas ao sul desta cidade, foi-nos trazida a seguinte estranha história: Na manhã de terça-feira, quando caçava,, sua atenção foi despertada para um objeto escuro no alto do céu, ao sul. A forma peculiar e a velocidade com que o objeto parecia aproximar-se, prendeu sua atenção e ele arregalou os olhos para descobrir de que se tratava. Quando o viu pela primeira vez, parecia ser do tamanho de uma laranja que crescia continuamente. Já quase sobre sua cabeça, o objeto havia aumentado consideravelmente de tamanho, parecendo andar no espaço com velocidade fantástica. Parecia ser um grande disco e parecia estar a grande altura. O Senhor Martin é um cavalheiro de indubitável honestidade e esta estranha ocorrência merece a atenção de nossos cientistas".