DEPOIMENTO DO SR. THELMO BRAGA, FUNCIONÁRIO ESPECIALIZADO DO SERVIÇO DE SAÚDE PÚBLICA.
No dia 15 de Novembro, às 4 horas e trinta minutos da manhã, eu tinha um encontro marcado com um amigo numa praia para fazermos uma pescaria. Passei lá o sábado, domingo e segunda. Ele acordou um pouco mais cedo do que eu e foi à casa de um pescador.
Marcamos o encontro numa praia. Era a primeira vez que eu vinha a Cabo Frio. E eu não conhecia ainda bemm a cidade. Ele saiu antes, para encontrar o pescador, marcou o encontro comigo na praia e eu saía depois. Eu havia fechado a vidraça do carro e, quando gritei para que ele esperasse, ele não ouviu e não viu o meu sinal, também, para me apanhar, porque estava conversando com o pescador.
Então, eu resolvi ir atrás, de automóvel, para o lugar que tínhamos combinado. No fim da rua principal de Cabo Frio eu me enganei sobre o lugar para onde devia seguir e segui para uma outra praia errada. Terminando a rua, onde começa a descida para a praia, eu avistei - não posso dizer, como disse o Tenente e o Major, um objeto - eu vi um "Disco Voador". Estava mais ou menos a uns 80 metros de altura e a uns 500 metros de distância. Estava parado.
No momento em que eu avistei o objeto, na mesma hora baixei a cabeça para continuar a andar. Mas não ouvi barulho nenhum de motor, nada. Disse: Bom, avião não é. Na mesma hora pensei que fosse um avião, porque tem uma coisa engraçada. Quando eu voltava de Cabo Frio atravessando a Baía da Guanabara, mais ou menos às 5 e meia, chegam muitos aviões do Rio a esta hora. E quando o avião vem entrando na barra, que está se aproximando da entrada da barra, o senhor vê um traço; quem está em frente vê um traço e depois sabe que é um avião porque, à proporção que vai se aproximando, o senhor vai vendo a cabina, as asas, as hélices e tudo.
Mas o disco quando está parado é a mesma coisa que um avião visto no horizonte.